No último domingo (05/05), um avião da companhia aérea russa Aeroflot caiu deixando um saldo de 41 mortos. A aeronave, que estava a caminho de Murmansk, teve que fazer um pouso de emergência logo após decolar do Aeroporto Internacional de Sheremetyevo, em Moscou. As causas do acidente ainda estão sendo investigadas, mas é provável que o mau tempo tenha contribuído para a queda do avião.

O Boeing 737-800 transportava 73 passageiros e cinco tripulantes, sendo que 33 pessoas conseguiram sobreviver à queda. A maioria das vítimas fatais foi encontrada presa às suas cadeiras, o que indica que muitos passageiros não conseguiram sair da aeronave a tempo de escapar do incêndio. As autoridades russas estão trabalhando para identificar as vítimas e prestar assistência às famílias.

Este é o pior acidente aéreo da Rússia desde novembro de 2015, quando um Airbus A321 também da Aeroflot caiu na Península do Sinai, no Egito, matando todas as 224 pessoas a bordo. Embora ainda seja cedo para determinar as causas da queda do avião em Moscou, é possível que o mau estado do clima tenha sido um fator crucial.

Várias testemunhas que estavam no aeroporto no momento do acidente afirmaram que a aeronave foi atingida por um raio logo após decolar. No entanto, as autoridades russas ainda não divulgaram qualquer informação oficial sobre o que teria levado à queda do avião. Uma equipe de investigadores está no local analisando os destroços e coletando dados que possam ajudar a esclarecer as circunstâncias do acidente.

A Aeroflot é a maior companhia aérea da Rússia e uma das mais antigas do mundo, tendo sido fundada em 1923. A empresa possui uma frota de mais de 250 aeronaves e voa para mais de 130 destinos em todo o mundo. Este é mais um triste episódio na história da aviação comercial que só reforça a importância de se aprimorar a segurança e a tecnologia em todos os setores da indústria.